A ideia central deste projeto é a mitigação das mudanças climáticas que interfere diretamente na disponibilidade hídrica e por uma tendência de aumento do clima, seja pela maior emissão do CO2 e gases nocivos na atmosfera, seja pelo desmatamento de florestas que interfere na qualidade e quantidade do recurso hídrico, este projeto tem como objetivo ofertar uma maior educação ambiental e segurança hídrica para às pessoas assistencializadas através de um sistema simples e de grande impacto social por meio da captação de água da chuva.

       A baixada fluminense é uma microrregião do Estado do Rio de Janeiro, que se situa no Brasil e compõem um relevo muito diversificado, predominando o relevo plano que interfere diretamente na ocupação humana. Além disso, a presença de encostas retardou a ocupação, mas está situação foi superada no momento em que houve mais investimentos na rede de drenagem, como a canalização e dragagem fluvial.

    Durante a ocupação do território, a vegetação original acabou sendo desmatada ou até mesmo modificada para aproveitamento industrial, doméstico, construções de moradias, e incêndios por causa deste processo desordenado, algumas encostas que deveriam ser preservadas foram ocupadas, rios foram assoreados e entre outros impactos ambientais

    A Cidade foi construída a partir da supremacia de um povo sobre outros povos, ligadas ao descaso político-social no meados do Século XVII tendo como finalidade catequizar os povos indígenas da região e usufruir de fortes atividades rurais e comerciais no período escravocrata. As terras foram ocupadas urbanamente, ainda que sem estrutura urbana, a população vinda da cidade do Rio de Janeiro seguindo as linhas férreas ao longo do século XX sofre um inchaço populacional, isso ocorre consequentemente de forma direta dos problemas que assolava a região urbana desde meados do século XIX, da crise econômica e ecológica que atingiram de forma muito dura a saúde de muitos, principalmente as empobrecidas que residiam nas baixas e pantanosas terras próximas a baía de Guanabara no Rio de Janeiro. O crescimento urbanístico ocorreu de maneira desordenada, descaracterizando sua vida rural. e com pouco investimento do setor público, principalmente por se tratar de uma região periférica onde a pobreza se traduz na ausência de um conjunto de direitos como renda, habitação segura, segurança familiar, sucateamento na saúde, educação, e a falta de infraestrutura no saneamento básico para uma qualidade de vida melhor, além dos fatores de relevo.

   A baixada fluminense convive com pressões ambientais extremas como a ocorrência de fortes chuvas com locais de alagamento, inundações e deslizamentos e expansão de doenças tropicais, como é o caso da dengue, Zika, Chikungunya e recentemente a febre amarela. Com todos esses fatores, o grande desafio é o desabastecimento de água causado por secas prolongadas devido a ondas de calor cada vez mais frequente. com o crescimento habitacional ao longo dos anos e a falta de planejamento urbano, é essencial trabalhar com a qualidade da água visando um futuro próximo onde a população tende a sofrer piores consequências de uma má manutenção dentro dos recursos necessários para garantir sua segurança, podendo gerar um desiquilíbrio ecológico muito mais voltado para essa região, podendo afetar desde o alimento ate energia. Para reduzir esses casos é de fundamental importância que a população tenha acesso à uma água de qualidade.

       Percebendo a grande necessidade da população que reside na baixada fluminense, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil e também em outros locais periféricos. Este projeto traz uma estratégia de resiliência as mudanças climáticas que se torna eficaz na educação da utilização de água para às pessoas, além de uma maior segurança hídrica como uma água própria para consumo.