TCHOUKBALL PROSALVI

1.           Apresentação:

Este projeto tem o objetivo de formar uma parceria com a ONG PROJETO SALVANDO VIDAS para criação de um time de Tchoukball competitivo que o represente nos campeonatos nacionais de Tchoukball.

Para a criação do time, a ONG PROJETO SALVANDO VIDAS ofertará à comunidade local treinamentos gratuitos em sua quadra em horário determinado. O assistente social Allan Vasconcelos, e jogador da equipe HERUS TCHOUKBALL, ficará responsável pelo projeto social.


2.           Responsável Técnico do Projeto:

Nome: Allan Coelho de Vasconcelos

CRESS: 25247/7R

Endereço: Rua General Bruce 158, apt 1103 bloco CEP: 20921-030, Município: Rio de Janeiro UF: RJ

DDD (Cel.): 21 995408598, E-mail do dirigente: allansocial16@gmail.com

3.           Justificativa:

Taquara é o 13º bairro mais populoso da cidade, com 95.613 pessoas, possuindo o 36º melhor Índice de Desenvolvimento Humano da cidade do Rio de Janeiro. Possui grande comércio. Situada na XVI Região Administrativa da prefeitura do Rio de Janeiro, o bairro Taquara possui cobertura das diversas secretarias do poder público, porém, segundo consta na base de dados do IPP (http://pcrj.maps.arcgis.com/apps/MapJournal) Taquara não dispõe de aparelhos de esporte e lazer para crianças e adolescentes.

Atualmente a PROSALVI vem desenvolvendo projetos voltados para atenção integral da saúde do idoso. Tais projetos culminam no desafio de fazer a intergeracionalidade entre os jovens e idosos. Por meio deste projeto a PROSALVI poderá atender as crianças e adolescentes da região, que são cerca de 10% da população total. Contribuindo para o desenvolvimento integral e atenção básica de saúde.

Segundo a pesquisa Diagnóstico Nacional do Esporte (DIESPORTE), 45,9% da população brasileira é sedentária. Isso significa que 67 milhões de pessoas não praticam esporte ou atividade física regular. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que o indivíduo ativo regular é aquele que pratica alguma atividade física pelo menos três vezes por semana, em seu tempo livre, com duração mínima de 30 minutos. Ainda segundo o DIESPORTE, 77,5% dos entrevistados da região sudeste do Brasil responderam que o espaço público é insuficiente ou não existe para a prática esportiva e 83,40% responderam não receber orientação profissional neste espaço público. A situação piora para as famílias com renda salarial menor que 1355,99 reais, cerca de 50% nunca praticaram atividade física na vida.

Além do sedentarismo proporcionado pela baixa renda, a exclusão social proporciona sucateamento de direitos e informações. A família quando atendida por CRAS (Centro de Referência de Assistência Social ou ONGs (Organizações Não governamentais) se insere em processo de desenvolvimento de sua autonomia e emponderamento. Estas instituições por sua vez necessitam de outras instituições para que possa complementar o atendimento integral a família.

A DIESPORTE ainda informa que 81,60% da população da região sudeste brasileira não praticou atividade física no ano de 2013. Entretanto, a população quando perguntada sobre qual deve ser a prioridade dos governos nos investimentos em atividade física e esportivas em sua região, 82% da região sudeste respondeu que devem investir nas atividades físicas e esportivas.

Diante deste cenário e em consonância com o que se estabelece no Estatuto da Criança e Adolescente (LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990), o esporte como eixo central no desenvolvimento pessoal e social (art. 53 a art. 59) e conforme os objetivos da Política Nacional do Esporte (Resolução nº5/Conselho Nacional do Esporte, de 14 DE JUNHO DE 2005), o PROJETO TCHOUKBALL PROSALVI pretende ser uma opção de esporte e lazer para pessoas encaminhadas por ONGS, CRAS e Escolas que necessitam ou querem praticar esporte de forma gratuita.

Declarado pela ONU em 2002 como o ESPORTE DA PAZ, o Tchoukball nasceu dos pensamentos do Dr. Hermann Brandt durante a década de 1960. Brandt deparou-se com um grande número de atletas que se lesionavam durante a prática esportiva. Ele percebeu, entre outras coisas, que esses traumas se deviam aos movimentos que não eram adaptados à fisiologia humana ou as várias formas de agressividade encontradas em certos esportes. Esta realidade diária aumentou suas preocupações a respeito do valor educativo dos esportes modernos. Temendo os abusos dos esportes, Dr. Brandt decidiu criar por meio do Tchoukball, um esporte que permitisse que o indivíduo adquirisse e mantivesse um duradouro equilíbrio físico, mental e social. Destacando-se por sua abordagem puramente educativa, o Tchoukball procura tornar possível o sonho do Dr. Brandt, que era um admirador de esportes e prezava acima de tudo, valores morais e sociais.

É por acreditarmos que os valores e princípios do Tchoukball preenchem os requisitos de promoção da autonomia e cidadania que promoveremos este projeto na ONG PROSALVI. Os diferentes aspectos do jogo do Tchoukball como um esporte de equipe, assim como as formas de treinamento com ou sem a bola, implicam na participação ativa de todos os jogadores e do não contato físico, que estão assegurados na regra oficial.

O jogo exclui toda busca de prestígio, tanto pessoal ou coletivo. Sobre o plano pessoal, a atitude do jogador implica em respeitar todos os demais jogadores, sejam adversários ou da mesma equipe, fortes ou fracos. O jogo é aberto a todos, uma vez que as capacidades constitucionais ou aquisitivas são muito diversas! É, portanto, inevitável o encontro de todos os níveis de qualidade de atletas; o respeito e a consideração mútua obrigam todos os jogadores a adaptar seu próprio comportamento técnico à circunstância do momento. Sobre o plano coletivo, o resultado, qualquer que seja ele, não implica em elevar a estima e a satisfação pessoal, não dá direito ao "sectarismo" de qualquer gênero! Uma vitória pode provocar prazer e joia, contudo não é razão de orgulho. A joia provocada por uma vitória é um incentivo, o orgulho do vencedor implica em gerar uma luta de prestígio que nos condena, porque é sujeito de tensão e conflito nas relações humanas dos mais diversos tipos e níveis.

O jogo comporta uma permanente "entrega de si" que cria um sentimento de unidade dentro do grupo e aprende a assimilar com as atitudes do time adversário, e em momento algum há sentimento de hostilidade de nenhuma espécie. Por fim, a experiência universal dentro do Tchoukball se resume na seguinte expressão: "o bom jogo chama o bom jogo”.

PÚBLICO ALVO: Crianças e adolescentes de 12 a 15 anos, independente de gênero e escolaridade, residentes da Taquara e adjacências. Estima-se alcançar 15 crianças de maneira direta e mais 15 pessoas de maneira indireta, totalizando 30 participantes ao todo.

 Público Direto: 15 (quantidade de alunos)

 Público Indireto: 15 (responsáveis de alunos)

 Público Total: 30.

REPRESENTATIVIDADE DA ENTIDADE: Atualmente, o Brasil possui duas competições anuais em âmbito nacional organizadas pelo órgão máximo do esporte, Associação Brasileira de Tchoukball (ABTB), possuindo 24 afiliados. A federação internacional de Tchoukball é a entidade máxima em âmbito mundial e organiza campeonatos mundiais.

Proporcionar o Tchoukball para os jovens desta comunidade é empreender no futuro de cidadãos e na expansão da entidade. Ser pioneiro na ampliação deste esporte pode gerar uma imagem positiva para a instituição, além de ter divulgação de imagem nos uniformes e mídias sociais associadas ao “esporte da paz”.

Formando um time, o TCHOUKBALL PROSALVI pode participar dos campeonatos nacionais e internacionais.

4.           Data: Início em 26 de janeiro de 2019. Aulas aos sábados.


5.           Local: Quadra da ONG PROSALVI ( Estrada da Boiúna, 310, Taquara)


6.           Histórico: O projeto TCHOUKBALL PROSALVI é pioneiro no Brasil. Atualmente não existe nenhuma instituição que trabalhe apenas com o Tchoukball como projeto transformador de vida.


7.           Enquadramento: O projeto está enquadrado em duas políticas públicas:

a)           Assistência Social: tipificada em Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) específica para crianças e adolescentes de 06 a 15 anos:

Tem por foco a constituição de espaço de convivência, formação para a participação e cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e adolescentes, a partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etária. As intervenções devem ser pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas como formas de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social. Inclui crianças e adolescentes com deficiência, retirados do trabalho infantil ou submetidos a outras violações, cujas atividades contribuem para re-significar vivências de isolamento e de violação de direitos, bem como propiciar experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidades e na prevenção de situações de risco social (BRASIL, 2009, p.16).


b)           Esporte Educacional:

Art. 4o  Os projetos desportivos e paradesportivos, em cujo favor serão captados e direcionados os recursos oriundos dos incentivos previstos no art. 1o, atenderão a pelo menos uma das seguintes manifestações:... II - desporto de participação, caracterizado pela prática voluntária, compreendendo as modalidades desportivas com finalidade de contribuir para a integração dos praticantes na plenitude da vida social, na promoção da saúde e educação e na preservação do meio ambiente;... (BRASIL, 2007).

 

8.           Metodologia

Para participar do projeto o aluno necessita passar por uma entrevista com o assistente social juntamente com sua família e ser avaliado por um professor de educação física.

EDUCAÇÃO FÍSICA: quando aprovado, poderá seguir para os treinos, que terão as seguintes etapas:

a) Concentração: Etapa inicial da aula em que os alunos criam as regras do grupo, comportamento e trocam experiências sobre os dias anteriores e temas transversais incentivando o pensamento crítico.

b) Aquecimento: Momento da aula em que o corpo será preparado para a execução da atividade física que acontecerá durante toda a aula.

c) Parte principal 1 (analítica): Etapa em que o professor poderá realizar estímulos individuais, principalmente de movimentos que são necessários para a execução do jogo eficiente.

d) Parte principal 2 (situacional): Ao contrário da etapa anterior, este momento da aula estimula a parte situacional do jogo em coletividade. É um pré-jogo.

e) Jogo: Esta etapa serve para que o praticante execute tudo o que foi treinado durante as etapas anteriores de maneira individual e coletiva.

f) Roda de Conversa

Retorno dos alunos e professor sobre como se desenvolveu a aula. Ex: Se as regras foram respeitadas, comportamento adequado e sobre a experiência das Atividades.

OBS: Deverá haver pelo menos duas pausas para a hidratação dos alunos durante o tempo de aula.

SERVIÇO SOCIAL: Os alunos e família inscritos no PROJETO TCHOUKBALL PROSALVI terão como compromisso a participação ativa em todas as atividades, palestras, passeios ou oficinas oferecidas no período de existência do mesmo. As Rodas de conversa ocorrerão na SALA DE CINEMA da PROSALVI.

 

9.           Objetivos gerais e específicos

Objetivo Geral: Promover cidadania com crianças a partir dos 12 anos através do Tchoukball.

Objetivo Específico:

1)   Oportunizar o acesso ao esporte às crianças e adolescentes, com intuito de agregar valores para a transformação e inclusão social, transcendendo a questão do rendimento e dos resultados esportivos, estimulando o desenvolvimento integral.

2)   Incentivar a prática do Tchoukball como alternativa às drogas e tempo ocioso, estimulando a vida saudável e prevenção de doenças.

3)   Desenvolver autonomia nas famílias das crianças assistidas.


10.        Cronograma de Atividades

O projeto tem previsão de início em 26 de Janeiro de 2019 e término em 19 de Abril de 2019.

Está contido neste cronograma: divulgação do projeto, avaliação e execução da atividade física em todos os meses com a intenção de cumprir com o objetivo específico "Oportunizar o acesso ao esporte às crianças e adolescentes, com intuito de agregar valores para a transformação e inclusão social, transcendendo a questão do rendimento e dos resultados esportivos, estimulando o desenvolvimento integral".

As oficinas e suas avaliações ocorrerão em todos os meses com a intenção de cumprir com o objetivo específico "incentivar a prática do Tchoukball como alternativa às drogas e tempo ocioso, estimulando a vida saudável e prevenção de doenças".

Os responsáveis pelos alunos serão avaliados, acompanhados e participarão das oficinas temáticas com o assistente social a partir do 2º mês na intenção de cumprir com o objetivo específico "Desenvolver autonomia nas famílias das crianças assistidas".


11.        Plano de Comunicação

Resumo: criação de perfis nas Redes Sociais, material impresso para própria divulgação e uniforme próprio para treino e competição.


12.        Orçamento

ITEM TOTAL

Recursos Humanos R$185.231,40

Equipamentos R$ 2365,2

Material de Consumo R$ 13.200

TOTAL R$ 200.796,60

os

13.        Resultados esperados


Metas Resultados Esperados

Montar um time competitivo 1. Ter 20 crianças praticando Tchoukball regularmente.

Reduzir o sedentarismo de 20 participantes do projeto. 1. Proporcionar sensação de bem-estar nos adolescentes.

15.        Contrapartida

Apoiando este Projeto, o patrocinador poderá:

·        Ter sua imagem divulgada no colete de treino do PROJETO.

·        Ter sua imagem divulgada no uniforme de competição do time.

·        Divulgar sua propaganda informando que apoia o “Tchoukball, o Esporte da PAZ”.

·        Imagem divulgada nas Redes Sociais em todos posts.

·        Escolha de temas a serem discutidos com alunos e familiares.


16.        Prestação de contas do cumprimento do objeto

Relatórios bimestrais e Relatório final contendo a descrição detalhada da execução das etapas, pagamentos, fotografias, listas de presença e comprovantes dos gastos realizados com a data de acordo com o cronograma a ser estabelecido pelo Patrocinador Master.

17.           Referencial teórico

BRASIL. Decreto Nº 6180, DE 3 DE AGOSTO DE 2007. Regulamenta a Lei no 11.438, de 29 de dezembro de 2006, que trata dos incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. Acesso em 21/12/2017.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Conselho Nacional de Assistência Social. Tipificação nacional de serviços socioassistenciais: texto da resolução nº109, de 11 de novembro de 2009, publicada no Diário Oficial da União em 25 de novembro de 2009. Brasília, 2009.